VII Semana da Reabilitação Urbana - A conservação do Património e o contexto da regulação e regulamentação urbana
No último dia da VII Semana da reabilitação urbana falou-se de Património. Para o Professor Vasco Peixoto de Freitas, Presidente, GECoRPA , que mais tarde moderou a mesa redonda em torno do tema, “reabilitar é conservar e não destruir”.
Medidas que regimentem a intervenção são fundamentais e estas são as recomendações do Grémio do Património:
- Elaboração de um documento estratégico nacional sobre a conservação e reabilitação do Património (2020-2030).
- Todo o Património deve ser contemplado.
- Caracterização e inventário do Património (levantamento, mapeamento, grau de conservação/degradação).
- Identificar as entidades que tutelam/gerem o Património.
- Desenvolver e implementar um modelo de inspeção de edifícios com valor patrimonial.
- Elencar os riscos para o partrimónio e as acções a desenvolver.
- Promover a transferência de conhecimento entre a academia e os diversos actores promovendo-se projectos específicos.
- Contribuir para a discussão nacional de um ensino superior e de formação especializada, bem como promover a classificação profissional.
- Promover a criação de especialização em Património pelas Ordens/Associações profissionais.
- Elaboração de um plano estratégico nacional de financiamento a médio prazo.
- Aumento do investimento público na conservação e reabilitação do Património cultural.
- Promover uma conferência anual de grande impacto sobre o Património.
Preservação da memória e identidade nacionais
Durante a conferência Conciliar o Licenciamento com a perspetiva do Património, João Carlos Santos, Subdiretor Geral DGPC - Direção Geral do Património Cultural, ressalva a Autenticidade, enquanto pilar para a preservação do património, sendo que adequabilidade deverá ser feita sem por em causa a génese dos edifícios. Salienta ainda que o “Património Classificado é um ativo importantíssimo na preservação da memória e identidade nacionais”.
